segunda-feira, 31 de julho de 2017

Inter temporada acabando! 

O que vem agora

Olá leitores da Casa do Corvo! Uma honra voltar a escrever pra vocês depois de umas (looooongas) férias. É que esse período entre draft e pré-temporada é meio morto mesmo. 

Mas agora estamos no período de Training Camp, e em seguida começamos com os jogos que definirão os últimos cortes e ajustes nos times. 

Para variar, tivemos algumas lesões. Normal. A que mais nos assustou foi a do nosso QB (de elite) Joe Flacco. Mas aparentemente nada grave. Reflexo disso é a possível contratação de Colin Kaepernick, ex 49ers, que eu sinceramente não sei como avaliar. 

Pelo que demonstrou no 49ers com o irmão do nosso Head Coach, Colin merece mais uma chance na NFL. Pelo que demonstrou nos últimos jogos dele que assisti, os bons dias parecem ter ficado para trás. Mas seguimos confiando no nosso GM Ozzie. 


Lista de atletas lesionados. Destaque para as perdas de Dixon e Young. (do site Rotoworld.com)

No camp, boas notícias começam a surgir. Nossa Primeira Escolha está mostrando serviço, e fazendo boas jogadas. Nossos WR aos poucos vão aparecendo, e talvez tenhamos uma surpresa com o Tim White. 

A posição de retornador segue em aberto, e deverá ser definida somente nos jogos de pré-temporada. 

Nossa OL também está em construção, entre trocas e aposentadoria, esperamos que quem chega possa fazer um bom trabalho. 

Enfim, um texto sem muita informação, mas pra lembrar que a NFL tá chegando! E com o início da temporada, com certeza nossas aparições por aqui serão bem mais frequentes!


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Terrance West Assinou seu contrato de RFA

Do Baltimore Ravens, por Ryan Mink


Fonte: Baltimore Ravens

O Running Back Terrance West passou a caneta no papel na tarde dessa segunda feira, assinando seu original-round tender de free agent restrito. West foi o último RFA dos Ravens a assinar o contrato.

West liderou Baltimore em jardas corridas (774), tentativas (193) e touchdowns corridos na última temporada (cinco). Ele também pegou 34 passes para 236 jardas e um touchdown.

O produto de Baltimore foi draftado pelo Cleveland Browns na terceira rodada em 2014, mas não encontrou um espaço até voltar para casa em 2015. West começou 13 jogos no ano passado e jogou em todos os 16.

Ele está projetado para ser o titular da equipe mais uma vez em 2017, pois Kenneth Dixon está suspenso para os quatro primeiros jogos da temporada regular e o free agent Danny Woodhead é esperado para ter mais de um papel de recepção.

Sheldon Price também assinou contrato. defensive back de 1,87m da UCLA esteve com os Ravens para as duas últimas temporadas e jogou em quatro jogos no ano passado, fazendo um como starter. Ele não registrou nenhuma estatística antes que uma lesão no bíceps o colocasse na injury reserve. Ele está entrando em sua quinta temporada.

Os Ravens dispensaram três jogadores para abrir espaço no time, incluindo dois calouros free agents não draftados que assinaram na sexta-feira: o RB Stephen Houston, que passou no ano passado no plantel de treinos, o DE Omarius Bryant (West Kentucky) e o QB Zach Terrell (West Michigan).

Baltimore agora tem um lugar aberto na lista. Os Ravens podem assinar sem restrições os free agents amanhã sem afetar o número de picks compensatórias que receberiam no draft do próximo ano.

leia o texto original aqui.

sábado, 29 de abril de 2017

O Draft Acabou! E Agora, Ozzie?

Da Casa, por Cleverton Linhares




O Draft 2017 da NFL se encerrou hoje, dia 29 de abril, e para boa parte da torcida a sensação é de que alguma coisa ficou faltando. E de certa forma eles tem razão. Muita gente especulava e torcia para que um wide reciever fosse draftado pelo menos entre as três primeiras rodadas. Esse jogador não veio e o pensamento se voltou para a possibilidade do staff ter encopntrado nas picks mais baixas um daqueles talentos fora dos holofotes que teriam tudo para brilhar na NFL. E mais um vez, a espera foi em vão.

Se de um lado nossa secundária precisava de profundidade e havia a necessidade de um pass rush que funcionasse, do outro lado temos uma linha ofensiva indisciplinada e que não consegue proteger seu quarterback de forma eficiente, além de uma carência no corpo de recebedores, principalmente desde a aposentadoria do WR Steve Smith Sr. Breshad Perriman, uma das grandes esperanças do time, ainda não mostrou para que veio, tornando Dennis Pitta o principal alvo de Joe Flacco. Essa sobrecarga em cima do TE não vem trazendo bons resultados positivos à equipe.

Das novidades para a temporada 2017, apenas o Running Back Danny Woodhead, ex Chargers foi um reforço de peso para o ataque do time, e nomes que se especularam na Free Agency não passaram de especulação, muito por conta do cap limitado dos Ravens.

Parta não dizer que a ofensiva dos Ravens foi completamente ignorada, as escolhas de quinto e sexto rounds procuraram justamente atacar as necessidades da OL: o OG Nico Siragusa, de San Diego e o G/T Jermaine Eluemunor, de Texas A&M. Ambos vem adicionar agilidade e versatilidade ao setor: especula-se que Nico Siragusa entre para a equipe como Center, já Eluemunor pode ser colocado tanto na posição de Guard como RT, posição em que que jogou 9 dos 12 jogos que disputou em seu último ano no College.


Bom, mas ainda é pouco para quem desejava ver um reforço no corpo de recebedores do time de Maryland. Nas entrevistas coletivas concedidas após o primeiro e terceiro dias de Draft, o GM Ozzie Newsome mais uma vez reforçou o discurso repetido logo após as contratações de Tony Jefferson e Danny Woodhead, agora com mais ênfase:

"Nós não terminamos de adquirir jogadores. Antes de jogarmos em Cincinnati, o elenco ainda não está pronto"

Juntando isso às declarações de que as escolhas do Draft foram a dos melhores jogadores disponíveis do momento, alguns levam a crer que o time já tem alguns nomes em mente ainda para buscar no mercado. A possibilidade mais forte é de que Anquan Boldin, ex jogador dos Ravens e que atualmente se aposentou pelo Detroit Lions, poderia voltar para mais uma temporada em seu antigo time. O próprio Boldin já manifestou o desejo de jogar mais uma vez e se aposentar como um Raven.

"(...)Eu acho que para mim - eu sei para mim - Baltimore é o único lugar que eu quero jogar. É o último lugar que vou jogar. Para mim, vou aposentar um corvo, não vou usar outro uniforme." disse o jogador em uma entrevista para o PFF.

Outro nome especulado para a linha ofensiva é de Nick Mangold, que atuou pelo NY Jets e hoje está disponível no mercado. O jogador andou visitando Baltimore e se reuniu com o staff do time, mas não chegaram a um acordo, embora o que se conta é de que as conversas foram bastante produtivas. Mais detalhes dessa notícia, escute o nosso podcast.

Seja como for, só nos resta esperar e aguardar os próximos movimentos até dia 10 de setembro, quando o Baltimore Ravens viaja até Ohio para enfrentar o Cincinnati Bengals. O ditado popular do futebol americano diz que ataques ganham jogos e defesa ganham campeonatos. Então é bom o time começar a se movimentar se quisermos ganhar jogos.


Round 1 (No. 16): CB Humphrey; 
Round 2 (No. 47): OLB Tyus Bowser;
Round 3 (No. 74): DE Chris Wormley; 
Round 3 (No. 78): OLB Tim Williams; 
Round 4 (No. 122): OG Nico Siragusa; 
Round 5 (No. 159): G/T Eluemunor; 
Round 6 (No. 186): DB Chuck Clark;

sexta-feira, 28 de abril de 2017

O Efeito Marlon Humphrey

Da Casa, por Cleverton Linhares



Ontem, dia 28 de abril, foi dado o kickoff para o NFL Draft 2017. Os que acompanham a ocasião sabem como estes dias de escolha em geral são cercado de surpresas em torno das decisões dos times sobre quem draftar ou não, e neste primeiro dos três dias de seleção não foi diferente, inclusive para a nós mesmos.

Com a décima sexta escolha geral na mão, em um movimento controverso, o General Manager do Baltimore Ravens Ozzie Newsome escolheu o CB Marlon Humphrey, de Alabama. A escolha causou barulho entre a torcida, que ficou dividida: alguns reclamaram do fato de Newsome ter deixado de lado o DE Jonathan Allen, e o LB Reuben Foster, ambos também de Alabama e considerados jogadores top 10 da seleção por uma escolha que poderia ter sido feita em picks posteriores. Do outro lado, teve gente que gostou da escolha, pois Humphrey acrescenta valor à secundária do time de Maryland, acostumada com a construção de defesas poderosas.

E o que de fato estaria por trás da escolha do CB?




Antes de tudo, é importante lembrarmos que Humohrey não é um jogador ruim. Em seus dois anos de carreira no College, obteve 81 tackles totais, em 2015 ficou em nono lugar em interceptações (3) e fumbles forçados (2), além de uma interceptação retornada para TD em 2016. Seu principal defeito fica por conta das bolas em profundidade.

Após a escolha, junto com o seu assistente Eric DeCosta e o Head Coach John Harbaugh, ele deu algumas declarações em uma conferência ao vivo. Duas informações, destacadas por Jeff Zrebiec, do Baltimore Sun, são bastante interessantes:




Para ser honesto, eu iria na linha de que a primeira escolha dos Ravens pudesse ser no sentido de escolher um WR. Na mesma coletiva, Ozzie afirma que ninguém imaginava uma corrida tão grande por jogadores dessa posição nas dez primeiras escolhas. De fato, o que se viu nesse miolo foi uma saída bem grande de jogadores que atuam no ataque. Browns, 49ers e Jets foram na contramão dessa tendência inicial, selecionando respectivamente o DE Myles Garrett, o DE Solomon Thomas e o S Jamal Adams. Garret em especial será alguém que enfrentaremos duas vezes ao ano daqui para frente.

De qualquer forma, se no momento ele era o melhor jogador no board do GM dos Ravens, basta saber o quanto ele renderá a partir de setembro. E o teste será bem difícil, já que temos um Cleveland Broiwns se armando fortemente com mais de uma dezena de picks no Draft esse ano e mais um bocado para 2018 garantidas em trades e um rival de divisão com um ataque que dispensa comentários. Cincinnati ainda é uma incógnita, é esperar para ver os resultados.

Seja como for, a nós torcedores não resta muita coisa que não seja torcer para que as escolhas vinguem no time e nos levem a um caminho tranquilo rumo ao Super Bowl LII.

E a você, Marlon Hemphrey e todos os demais calouros selecionados pela benção de Ozzie Newsome: #WelcomeToTheFlock!

Pós rodada 1

Da Casa, por Odilnei Vieira



Contra todas as minhas expectativas,  e contrariando todos os mocks que vi, Ozzie resolveu draftar um Cornerback.

Os WR que queríamos saíram no top 10, o que eu não esperava. Mas todos afirmavam que ainda havia bons defensores disponíveis para nosso time. Jogadores que seriam úteis para nossa franquia.

Alguém afirmou que nossa escolha tem potencial para se tornar um dos grandes da liga. E sem dúvida nossa secundária será fortíssima, garantindo que não vamos sofrer em profundidade como na temporada passada.

Mas a que preço? Se nossa defesa não for reforçada contra o jogo corrido teremos coberto a cabeça e deixado os pés no frio.

Agora os olhos se voltam para Defensive Ends, ou Inside Linebackers, e provevelmente só escolheremos um WR na quinta ou sexta rodada.

Mas é como afirmei ontem: o Draft é um dia de apostas, que podem dar certo ou não.  Analisando o que fez o Bears pra escolher um jogador que provavelmente teria escolhido mesmo sem a troca, fica a sensação de que se nosso GM errou, algumas franquias ontem apostaram bem alto, e o erro deles pode ser maior.